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Considerações sobre sapatilhas de ponta


Olá, Ballet lovers! Vocês pediram, e nós estamos preparando um novo espaço dedicado às sapatilhas de pontas! Esse é um assunto longo, e por isso mesmo, iremos dividi-lo em algumas postagens para que não fique cansativo. A ideia é ter um guia prático e fácil para todas bailarinas que irão iniciar os trabalhos de fortalecimento com as pontas, e para curiosos em geral. Afinal, informação é sempre bem-vinda, não é?

Existem inúmeras marcas e modelos de sapatilha de ponta. Antes de acharmos o par mais confortável, devemos ter em mente algumas questões:

1) Qual é o tipo do seu pé?

Pessoas diferentes possuem formatos de pés diferentes, obviamente. E esse é um detalhe que não pode deixar de ser considerado na hora de escolher a sapatilha de ponta.

2) Qual é o propósito a ser realizado com a sapatilha?

Sapatilhas podem ser usadas para finalidades diferentes. Um modelo confortável para exercícios na barra, pode não ser o ideal para sequências no centro, por exemplo. As sapatilhas para iniciantes são exatamente assim. Ainda existem sapatilhas que são mais caras e esteticamente mais interessantes, o que faz com que elas sejam as preferidas para ensaios e espetáculos. Enfim, entender qual o papel que a sapatilha irá ter na sua vida é muito importante.

3) Quanto você pretende gastar?

Sabemos que os produtos de ballet podem custar caro. E, muitas das vezes, as bailarinas adultas não querem ou não podem gastar muito. Afinal, o ballet na idade adulta é, na maioria das vezes, encarado como um hobby e não uma profissão. Tendo isso em mente, devemos analisar o custo-benefício das sapatilhas de ponta. No Brasil, as pontas custam em média entre R$ 90 e R$ 160 reais (modelos que não são importados). Será que vale a pena comprar um modelo mais em conta, sendo que talvez este não possua durabilidade satisfatória? Trazendo para minha experiência pessoal, quando comecei nas pontas, eu trocava de sapatilha a cada dois ou três meses. Isso é relativo e vai variar de pessoa pra pessoa, mas pode ficar como exemplo.

TIPOS DE PÉS

Como falado anteriormente, nós somos seres diferentes e possuímos características diferentes. E, é claro, nossos pés também possuem diversos tipos. Iremos listar os mais comuns aqui.

Dica: Mantenha os pés relaxados, sem encolher os dedos, na hora de verificar qual o seu tipo.

PÉ EGÍPCIO

pé egipcio

Sugestão: sapatilhas com box mais cônicos, para dar mais suporte ao metatarso e seguir o ângulo dos dedos.

PÉ DE CAMPONÊS * (tradução livre)

pé camponês

Note que o dedão, o segundo e o terceiro dedo são praticamente do mesmo tamanho, enquanto que os outros dois são muito menores.

Sugestão: sapatilhas com box cônicos ou semicômicos, para que não sobre espaço nas laterais, já que os dedos são menores.

PÉ QUADRADO

pé quadrado

Sugestão: embora nem todos os dedos sejam exatamente do mesmo tamanho, pés quadrados precisam de mais espaço no box da sapatilha. Sendo assim, seria aconselhável procurar modelos que não sejam cônicos, ou que sejam o menos possível, para que todos os dedos fiquem acomodados sem que “subam uns nos outros”.

PÉ GREGO ESTREITO

pé grego estreito

Note que o segundo dedo é mais comprido do que o dedão e todos os outros.

Sugestão: sapatilhas mais estreitas e cônicas. Se for o caso, existem kits que são específicos para esse tipo de ajuste. Leia mais aqui.

PÉ GREGO QUADRADO

Note que o segundo dedo é maior do que o dedão, mas não muito mais comprido do que os outros.

Sugestão: sapatilhas um pouco cônicas, mas largas o suficiente para que todos os dedos fiquem confortáveis. Vale a pena considerar o uso de kits ajustáveis, como dito anteriormente.

Fiquem ligados, teremos mais posts sobre sapatilhas de ponta em breve!

Referências: Wikipédia e PointePerfect.com

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