Oksana Chusovitina - a ginasta que nos emocionou
- Thiana Calmon
- 14 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Oksana Chusovitina foi a participante mais velha, com 41 anos a participar de olimpíadas. E não apenas participou como conquistou o sétimo lugar na prova de salto competindo com outras ginastas de 16 a 27 anos. Hoje ela nos provou que idade é apenas um número!
Nascida em 1975 na então União Soviética, competiu por três bandeiras diferentes e ganhou duas medalhas olímpicas, mas nenhuma pelo seu país, e tem quatro movimentos com o seu nome. Competiu pela primeira vez em Jogos Olímpicos em 1992, em Barcelona, numa Equipe Unificada que reuniu as antigas repúblicas soviéticas. Venceu uma medalha de ouro.

Em Atlanta (96), Sidney (2000) e Atenas (2004) participou pelo Uzbequistão, mas só voltou ao pódio em Pequim (2008), quando competiu pela a Alemanha e venceu medalha de prata. Tinha 33 anos.
A mudança para a Alemanha tem uma explicação. Em 2002, seu filho foi diagnosticado com leucemia e o tratamento no Uzbequistão não era coberto pelo sistema de saúde. Foi então que recebeu apoio de dois técnicos de um clube de Colônia (ALE) para se mudar ao país e poder fazer com o que o filho recebesse o tratamento. Com o dinheiro ganho em competições e com ajuda de pessoas da ginástica internacional conseguiu arcar com os gastos. Quatro anos depois recebeu a cidadania e liberada para os torneios internacionais. Seu filho Alisher conseguiu a cura e hoje frequenta normalmente a escola e joga basquete. Foi também como alemã que competiu em Londres (2012). Alisher, que completará 17 anos esse ano ainda é uma das principais motivações para que Oksana Chusovitina continue competindo.
"Eu ainda me sinto ótima. O que espero é ficar saudável. Sigo competindo pois eu amo muito este esporte, adoro ginástica. Tenho muito prazer de participar das competições", afirmou a ginasta que deu um pequeno tempo nas competições entre 2009 e 2010.
Agora voltou à bandeira do seu país e ao sonho de ganhar uma medalha para o Uzbequistão. Ficou em sétimo, mas ainda temos esperanças de vê-la em Tóquio!
Ginasta feminina fazendo história nos jogos olímpicos
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